Pular para o conteúdo principal

Não abandono a Cristo nem a sua Igreja, mas ficarei extremamente aborrecido com a minha igreja se...

Por Elben M. Lenz César, editor da Revista Ultimato

• Os cristãos ortodoxos demais não colocarem no mesmo nível os pecados sexuais e os pecados sociais.
• Os cristãos fundamentalistas demais aprovarem a guerra e condenarem a guerrilha.
• Os cristãos pentecostais demais não colocarem no mesmo nível de importância os dons do Espírito e o fruto do Espírito.
• Os cristãos ecumênicos demais chamarem de irmãos na fé aqueles que colocam Jesus no mesmo nível de Buda e Maomé.
• Os cristãos liberais demais disserem que Jesus é só Filho do homem e não Filho do homem e Filho de Deus ao mesmo tempo.
• Os cristãos reformados demais não enfatizarem tanto a eleição como a Grande Comissão.
• Os cristãos espirituais demais derem um espaço muito grande para a oração e um espaço muito pequeno para a ação.
• Os cristãos hipócritas demais continuarem a limpar o exterior do copo e não o interior primeiro e o exterior depois.
• Os cristãos esbravejadores demais falarem muito da condenação e pouco da salvação, muito do pecado e quase nada do perdão.
• Os cristãos diplomatas demais falarem muito da salvação e pouco da condenação, muito do perdão e pouco do pecado.
• Os cristãos acadêmicos demais desprezarem o pietismo e os cristãos pietistas demais desprezarem a teologia.
• Os cristãos avivados demais promoverem avivamentos à base de louvorzões, ajuntamentos enormes, passeatas, shows gospel, milagre de cura e enriquecimento, muito barulho e sem contrição, sem confissão de pecado, sem santidade, sem Bíblia, sem paixão pelas almas, sem unidade e sem apego cada vez maior a Jesus Cristo.

Mais uma coisa: estou pronto para ir para a cadeia, se a lei brasileira me proibir de falar que a prática homossexual é contrária à lei de Deus.

Postagens mais visitadas deste blog

O gato vaidoso - poema de Jénerson Alves

Dois felinos residiam Em uma mesma mansão, Mas um percorria os quartos; Outro, somente o porão. Eram iguaizinhos no pelo, Contudo, na sorte, não. Um tinha mimo e ração; O outro, lixo e perigo. Um vivia igual um príncipe; O outro, feito um mendigo (Que sem cometer delito Sofre só o seu castigo). No telhado do abrigo Certa vez se encontraram. Ante a tela do contraste, Os dois bichanos pararam E a Lua foi testemunha Do diálogo que travaram. Quando eles se olharam, Disse o rico, em tom amargo: “Tu és mísero vagabundo, Eu sou do mais alto cargo! Sou nobre, sou mais que tu! Portanto, passa de largo!” O pobre disse: “O teu cargo Foi a sorte quem te deu! Nasceste em berço de luxo, Cresceste no apogeu! Mias, caças, comes ratos… Em que és mais do que eu? Logo, este orgulho teu Não há razão pra ser forte… Vieste nu para a vida, Nu voltarás para a morte! Não chames, pois, de nobreza O que é apenas sorte”. Quem não se impor

Professor Reginaldo Melo

por Jénerson Alves Texto publicado na Coluna Dois Dedos de Prosa, do Jornal Extra de Pernambuco - ed. 625 Ao lado de outros poetas de Caruaru, entrei no apartamento onde o professor Reginaldo Melo está internado há três semanas, em um hospital particular. Ele nos recebeu com alegria, apesar da fragilidade física. Com a voz bem cansada, quase inaudível, um dos primeiros assuntos que ele pediu foi: “Ajudem-me a publicar o cordel sobre o Rio Ipojuca, que já está pronto, só falta ser levado à gráfica”. Coincidentemente, ele estava com uma camisa de um Encontro sobre a questão hídrica que participou em Goiás. Prof. Reginaldo (centro), ao lado de Espingarda do Cordel (e) e Jénerson Alves (d) Durante o encontro no quarto do hospital, ocorrido na última semana, quando Olegário Filho, Nelson Lima, Val Tabosa, Dorge Tabosa, Nerisvaldo Alves e eu o visitamos, comprometemo-nos em procurar os meios para imprimir o cordel sobre o Rio Ipojuca, sim. Além disso, vamos realizar – em n

A Vocação de São Mateus

  Dentre as obras de Caravaggio, ‘A Vocação de São Mateus’ é uma das que mais provocam debates e reflexões. A tela, com traços realistas, parece fazer saltar ao mundo real o que está expresso no versículo 09 do capítulo 09 do Evangelho de S. Mateus: “Passando por ali, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria, e disse-lhe: ‘Siga-me’. Mateus levantou-se e o seguiu”. O domínio da luz, inerente à verve do pintor barroco, é evidente na obra. O contraste da luz que entra pela janela no ambiente escuro parece representar o contato do mundo espiritual com o terreno – este reproduzido no grupo de pessoas à mesa e aquele pela figura do Senhor Jesus Cristo ao lado de São Pedro. Os indivíduos sentados à mesa parecem ter idades e posições sociais distintas. O mais relevante deles é Mateus, trajado de forma elegante e com uma postura de proeminência. Sem dúvida, uma boa exibição do que seria a conduta dos cobradores de impostos do primeiro século. No texto neotestamentári