É triste chegar em casa e não te ter mais para me receber com alívio e alegria.
É confuso ficar confuso e não poder ouvir mais tua voz, para me orientar
(e, mesmo quando não mais podias me orientar, tua voz mostrava que eu não estava só. Se bem que, acho que isso também é orientação, pois apontava a um porto...)
É difícil lembrar de esquecer que a lacuna é impreenchível, a lembrança é inesquecível, a saudade é indeletável...
É duro assumir que a vida está ainda mais dura, pois a dor perdura...
É dolorido reconhecer que dói...
É...
Acho que não cresci o suficiente. Não sei cuidar de mim. Não sei o que virá.
Não sei o que farei no devir.
Preciso reconfigurar minha vida; ressignificar locais; reconstruir ideias;
reposicionar-me. Mas é mais simples enfocar minhas energias no cotidiano... não sei fazer plano...
É...
É hora de chorar... orar...
Não sei o que de mim será, mas sei que o Eterno se compadece de todos nós, simples humanos, mortais...
Minha dor é um gemido de ovelha que busca o Seu pasto...
E o fiapo de esperança engrossa minha fé...
“Faze resplandecer o Teu rosto e seremos salvos”
(Salmo 80:3b)