Somos acostumados a condicionar nossas mentes. Ideologias, idílios, padrões que nos impelem a enxergar um mundo imaginário. Queremos que a realidade se adéque à nossa vontade. Mas não é assim.
Não temos domínio. Nada sabemos sobre o amanhã. Não sabemos definir qual a melhor estratégia hoje, nem os impactos dela para o devir. Não temos como traçar a rota.
Há coisas que dão errado. Há casamentos que são desfeitos (muitos destes, antes mesmo de serem feitos). Há erros que simplesmente 'acontecem'. Há crenças que deixam de fazer sentido. Há amores que vão embora. Há feridas que sangram e sangram... E não páram.
O melhor que podemos fazer é sentir o nosso espírito em consonância com a fluidez da vida. É pedir que o Autor se apresente, de alguma forma, também como personagem (pois só assim é possível que aconteça relação).
Dúvidas, incertezas, inquietações. Isso tudo faz parte da existência. A única certeza de tudo é que um dia seremos nada. Porém, acima desta certeza, há uma esperança: Naquele Dia, seremos um com o Todo.
(Jénerson Alves, 13.03.2015)
sexta-feira, 13 de março de 2015
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