sexta-feira, 7 de março de 2025

3 mulheres cordelistas que você precisa conhecer

 



JOSILEIDE CANTALICE

Josileide Cantalice nasceu em Bezerros-PE, em 1959. É casada, mãe de dois filhos e avó de cinco netos. Aposentada. Começou a escrever poemas em 2015, aos 56 anos de idade. Ainda criança apreciava a Literatura de Cordel, lendo folhetos para seus pais e vizinhos. Recentemente publicou o seu primeiro livro, intitulado 'Poesia e Fé'.


Disse Rute a Noemi:

Eu não vou te abandonar

Aonde quer que tu fores 

Eu irei te acompanhar 

E onde quer que pousares

Também eu irei pousar.






EDIANA TORRES

Ediana do Socorro Torres Fraga nasceu em 01.05.1977, na cidade de Bezerros-PE.

É mulher negra, agricultora, artesã, cabeleireira, poetisa e declamadora.

Em 2017, foi uma das vencedoras do Primeiro Recital Poético de Bezerros.

É integrante da AMALB (Associação do Movimento Artístico e Literário de Bezerros).



Ensinar nossas crianças 

Com carinho e com respeito 

Ainda é o melhor caminho 

Para um futuro perfeito;

É formando o cidadão 

Que se faz uma nação 

Dizer "não" ao preconceito.





DALINHA CATUNDA

Maria de Lourdes Aragão Catunda, conhecida como Dalinha Catunda, nasceu em Ipueiras - Ceará, no dia 28 de outubro de 1952, e reside no Rio de Janeiro. Ocupa a cadeira 25 da Academia Brasileira de Literatura de Cordel - ABLC, que tem como patrono o poeta e folclorista cearense, Juvenal Galeno.


Não nasci pra ser piolho

Tenho meu discernimento

Jamais segui a manada

Pra isso tenho argumento

Prefiro ter meu poder

Sem empoderada ser

Só sigo meu pensamento.


Dalinha Catunda

Uma mulher notável

 

As terras bíblicas foram o cenário de viagens feitas por Egéria, uma mulher incrível que viveu no século IV.


Estudos apontam que ela possuía origem ibérica e viajou por terras distantes, como a Palestina, Península do Sinai, Egito, Síria e Edessa, para além do Rio Eufrates.


Boa parte dos seus relatos de viagens foi preservada. Ela mandou o documento a suas "irmãs" - provavelmente monjas. Em um dos trechos, ela narra como foi sua chegada ao Monte Sinai.


"Conforme caminhávamos, chegamos a certo lugar onde as montanhas que atravessávamos abriam-se para dar lugar a um extenso vale, plano e belíssimo, e, mais além do vale, víamos o Sinai, a montanha sagrada de Deus (...). Era o grande extenso vale onde os filhos de Israel esperaram por Moisés, que tinha subido ao monte e passado ali quarenta dias e quarenta noites. Foi nesse vale que fizeram para si o bezerro de ouro, e até o dia de hoje, uma grande pedra marca o lugar. Foi na entrada desse vale que o santo Moisés apascentava os rebanhos do seu sogro e onde Deus falou-lhe de uma sarça ardente".


Além das experiências religiosas, Egéria descreve a topografia e a flora dos lugares por onde passou. Ela também retrata os serviços dominicais, traçando um panorama de como viviam os cristãos naquela época, a qual coincide com os tempos do Concílio de Constantinopla.


Egéria é uma mulher que peregrina rumo à espiritualidade, um símbolo da trajetória de todos os cristãos. Sua vida é uma inspiração para a caminhada cristã.

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