Meu amor, perdoe-me nesta data
Se o presente que tenho pra lhe dar
Não é feito de ouro, nem de prata,
Não é brinco, pulseira nem colar,
É o meu coração, feito de carne
Mas você, precisando, pode usar.
Com você eu queria viajar
Pr’ uma ilha pacífica do Atlântico,
Onde à noite a sereia bem distante
Pra nós dois entoasse um belo cântico,
Mas só posso lhe dar esse poema,
Que não é nem bonito nem romântico.
Num cenário de luz, amor e cântico,
Eu queria lhe dar hoje uma mina,
De ouro, prata, topázio, diamante,
Esmeralda, rubi ou turmalina,
Mas a mina que tenho só possui
Os acordes da lira nordestina.
Quero dar-lhe o fulgor que ilumina
As estrelas que brilham sem parar,
Betegeusa, Arcturus, Procyon,
Altair, Vega, Spica e Achernar,
Mas só posso lhe dar como presente
O sincero carinho em meu olhar.
Com pincel, eu queria lhe pintar
Numa tela bendita, uma só vez,
Mas não tenho o talento de Monet,
Renoir ou qualquer pintor francês,
Pra deixar registrada a santa imagem
Da mulher mais bonita que Deus fez.
Um presente eu daria neste mês
Da Chanel, de Paris, um solo bom,
Junto às roupas mais caras da Daslu
E as bolsas mais chiques da Vitton,
Mas só posso, do cofre do meu peito,
Entregar-lhe os resquícios do meu dom.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Do cinema à realidade
Sempre gostei da temática de máquinas dominando seres humanos, narrativa comum em filmes de ficção científica que marcaram minha geração....

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