Fico confuso ao pensar nela. Fico impressionado com a sua magnificência. Tantas coisas difíceis para mim são simples para ela. Não há barreiras entre seu coração e seus lábios. Ela expressa com facilidade tudo aquilo que há no âmago do seu ser. Os seus olhos enxergam a beleza da vida com simplicidade. Seu sorriso emite a certeza de que a vida é um passeio do qual se deve aproveitar o máximo. Seu toque demonstra que não se pode estar sozinho nessa jornada emocionante chamada viver.
A facilidade que ela tem de refletir alegria contrasta com minha melancolia. Não, não sou triste. Entretanto, sou pensativo, silencioso, analítico... Outras vezes, sonhador. Nem sempre consigo ‘aterrissar’ na hora certa. Tento prender minhas ideias na cabeça, mas elas voam... Não tenho habilidades motoras suficientes para dançar – sempre que tentei, foi um desastre. Minha inibição faz com que eu não seja um bom parceiro para certas ‘loucuras’. Gosto de ‘festas’, mas me sinto meio deslocado nelas... Minha identidade ainda está em formação... A Verdade que liberta atesta que ainda há grilhões dentro de mim...
Não tenho um bom relacionamento com as palavras faladas. Elas somem. Eu gaguejo, falo asneiras, perco até a afinação da voz. Preciso escrever para transmitir o que sinto. Meus sentimentos são complexos, não cabem em poucas frases. Meu olhar é plangente, inapto em expressar a alegria em conhecê-la e o desejo de estar perto, perto, bem perto dela... Minhas mãos não são hábeis em demonstrar carinho. Meus lábios beijaram poucas faces e meus abraços são raros. Não há frieza no meu coração, mas há fragilidade – a pequena máquina já caiu do meu peito várias vezes; não sei quantos baques mais poderá suportar...
Porém, isso não quer dizer que eu não consiga dividir um pouco da minha vida com ela. Eu assumo que tenho certas inadequações, mas o fulgor que há no meu coração é verdadeiro (e consciente). Não quero mudar a vida dela, só quero fazer parte – a parte que ela quiser me dar... Só basta ela me entender. E, se isso acontecer, tenho certeza de que não apenas eu me tornarei um novo ser, como também marcarei a sua existência eternamente.
A facilidade que ela tem de refletir alegria contrasta com minha melancolia. Não, não sou triste. Entretanto, sou pensativo, silencioso, analítico... Outras vezes, sonhador. Nem sempre consigo ‘aterrissar’ na hora certa. Tento prender minhas ideias na cabeça, mas elas voam... Não tenho habilidades motoras suficientes para dançar – sempre que tentei, foi um desastre. Minha inibição faz com que eu não seja um bom parceiro para certas ‘loucuras’. Gosto de ‘festas’, mas me sinto meio deslocado nelas... Minha identidade ainda está em formação... A Verdade que liberta atesta que ainda há grilhões dentro de mim...
Não tenho um bom relacionamento com as palavras faladas. Elas somem. Eu gaguejo, falo asneiras, perco até a afinação da voz. Preciso escrever para transmitir o que sinto. Meus sentimentos são complexos, não cabem em poucas frases. Meu olhar é plangente, inapto em expressar a alegria em conhecê-la e o desejo de estar perto, perto, bem perto dela... Minhas mãos não são hábeis em demonstrar carinho. Meus lábios beijaram poucas faces e meus abraços são raros. Não há frieza no meu coração, mas há fragilidade – a pequena máquina já caiu do meu peito várias vezes; não sei quantos baques mais poderá suportar...
Porém, isso não quer dizer que eu não consiga dividir um pouco da minha vida com ela. Eu assumo que tenho certas inadequações, mas o fulgor que há no meu coração é verdadeiro (e consciente). Não quero mudar a vida dela, só quero fazer parte – a parte que ela quiser me dar... Só basta ela me entender. E, se isso acontecer, tenho certeza de que não apenas eu me tornarei um novo ser, como também marcarei a sua existência eternamente.