Se me acordo ou me deito
Na vida não sinto gosto
Lágrimas irrigam meu rosto
A dor invade o meu peito
Espinhos me fere’ a face
O meu tempo é um impasse
Que parece não passar
Tempestade cai lá fora
E aqui, minh’ alma implora
Para essa angústia cessar.
Pai do Céu, eu creio em um lugar bonito
Que Tu prometeste pra quem sabe amar,
Sonho com o dia que eu vou morar
Na mansão sagrada, nesse lar bendito...
Vou romper barreiras, voar no Infinito,
Ser participante do reino invisível,
Com um novo corpo incorruptível
Encontrando bálsamo pra meu peito aflito.
Desejo morar na linda cidade
Na qual o valor não é o dinheiro
Lugar onde o lobo respeita o cordeiro
E o tempo se curva para a eternidade.
Lá não há rancor nem há veleidade
O que lá existe é puro e é santo,
Lá o riso vai sepultar o pranto
Pra brotar a flor da felicidade.
Livra-me, ó Pai, deste mundo ingrato,
No qual observo e sinto muitas dores,
Com gênios perversos, cruéis ditadores
Numa guerra insana, feito gato e rato,
O monstro do ódio, demônio insensato
Lança sangue humano na terrestre esfera
E a prole de feras que se prolifera
Atormenta os povos sem pagar o ato.
Olho o Céu, mas a vista não alcança
Busco a célica visão de serafins,
De arcanjos e auríferos querubins,
Junto ao Deus com sorriso de criança.
Eu quero esse lar, que é meu por herança,
(A fidelidade conduz a coroa...
A segunda vida é mais do que boa...)
Oh, Senhor, restaure a minha Esperança...
Na vida não sinto gosto
Lágrimas irrigam meu rosto
A dor invade o meu peito
Espinhos me fere’ a face
O meu tempo é um impasse
Que parece não passar
Tempestade cai lá fora
E aqui, minh’ alma implora
Para essa angústia cessar.
Pai do Céu, eu creio em um lugar bonito
Que Tu prometeste pra quem sabe amar,
Sonho com o dia que eu vou morar
Na mansão sagrada, nesse lar bendito...
Vou romper barreiras, voar no Infinito,
Ser participante do reino invisível,
Com um novo corpo incorruptível
Encontrando bálsamo pra meu peito aflito.
Desejo morar na linda cidade
Na qual o valor não é o dinheiro
Lugar onde o lobo respeita o cordeiro
E o tempo se curva para a eternidade.
Lá não há rancor nem há veleidade
O que lá existe é puro e é santo,
Lá o riso vai sepultar o pranto
Pra brotar a flor da felicidade.
Livra-me, ó Pai, deste mundo ingrato,
No qual observo e sinto muitas dores,
Com gênios perversos, cruéis ditadores
Numa guerra insana, feito gato e rato,
O monstro do ódio, demônio insensato
Lança sangue humano na terrestre esfera
E a prole de feras que se prolifera
Atormenta os povos sem pagar o ato.
Olho o Céu, mas a vista não alcança
Busco a célica visão de serafins,
De arcanjos e auríferos querubins,
Junto ao Deus com sorriso de criança.
Eu quero esse lar, que é meu por herança,
(A fidelidade conduz a coroa...
A segunda vida é mais do que boa...)
Oh, Senhor, restaure a minha Esperança...