Às vezes penso
Que não sou desse planeta,
Devo vir de algum cometa
Microcosmo ou coisa assim,
Pois verto pranto
Dos supérfluos sorrisos
E os indignos paraísos
São infernos para mim...
Já não aguento
Toda essa inquietude,
Nem o real me ilude,
Nem em sonho o sonho ocorre
Minhas palavras
Vão ao vento que declaro,
Cabisbaixo apenas paro,
Mas o mundo inteiro corre...
Eu corro os olhos
Num cenário que discorre
E enquanto o povo corre
Fico feito estatueta
Na trave entravo
Entravando nesta trave
Quem me dera achar a nave
Pra voltar pr'o meu planeta...
Jénerson Alves, 24.10.2012, às 15h56
Que não sou desse planeta,
Devo vir de algum cometa
Microcosmo ou coisa assim,
Pois verto pranto
Dos supérfluos sorrisos
E os indignos paraísos
São infernos para mim...
Já não aguento
Toda essa inquietude,
Nem o real me ilude,
Nem em sonho o sonho ocorre
Minhas palavras
Vão ao vento que declaro,
Cabisbaixo apenas paro,
Mas o mundo inteiro corre...
Eu corro os olhos
Num cenário que discorre
E enquanto o povo corre
Fico feito estatueta
Na trave entravo
Entravando nesta trave
Quem me dera achar a nave
Pra voltar pr'o meu planeta...
Jénerson Alves, 24.10.2012, às 15h56