Entrevista - Pastor Celio, eleito presidente da Associação Agrestina das Igrejas Batista de Pernambuco
Nesta Semana o COISAS DA
VIDA traz entrevista com o pastor Célio Correia, que é o novo presidente da
Associação Agrestina das Igrejas Batista de Pernambuco. A decisão
ocorreu na tarde do último sábado (23), durante a reunião da Associação,
que ocorreu na Primeira Igreja Batista de Caruaru e contou com
representantes de diversas igrejas e congregações, espalhadas por toda a
microrregião agreste de Pernambuco. O líder religioso afirma que o
principal objetivo da Associação será aprimorar e desenvolver a
proclamação do Evangelho nessa região, no intuito de cumprir o “Ide” de
Jesus, o qual é o principal objetivo da Igreja. Presentia fez a cobertura de todo o processo de votação e entrevistou o pastor Célio Correia com exclusividade. Confira:
Como o senhor avalia o processo de votação?
Historicamente, nós,
batistas, somos democráticos em nosso processo de votação. Levamos,
realmente, o sentido da democracia a pleno. E esse sentimento foi
concretizado na tarde deste sábado, na Primeira Igreja Batista de
Caruaru. Dessa forma, nós trabalhamos democraticamente, ouvindo a voz do
povo batista.
Célio Correia |
Quais são suas principais propostas para esses próximos dois anos de mandato?
Basicamente, buscar cada
vez mais a unificação das igrejas batistas. Essa é uma necessidade,
além de proclamar o Evangelho nos municípios que a nossa associação
abrange. Há uma necessidade muito grande do crescimento batista nos
municípios. Queremos trabalhar em conjunto com os pastores que atuam
nesses municípios.
Entretanto,
percebe-se, na nossa região, um déficit considerável na quantidade de
pastores. A Associação poderá interferir, ou auxiliar, de alguma forma,
nesse sentido?
Veja só. Basicamente,
nós estamos com cinco igrejas e duas congregações, da nossa Associação,
sem pastores. Então, o nosso trabalho, será, realmente, procurar trazer
pastores, ou mesmo seminaristas, para atuar nessa região do nosso
estado. Isso vai ser resolvido em parceria com a nossa Convenção, e com a
Cevam, que é a Junta de Missões do nosso estado. A ideia é, em
conjunto, trazer pastores e seminaristas para atuarem no Agreste.
Quais são os entraves
que provocam esse déficit pastoral? O Seminário Teológico Batista do
Norte (STBN) não tem formado pastores?
Todos os anos,
realmente, são formados vários bacharéis em Teologia. O ponto é a
disposição das pessoas. Ninguém pode ser obrigado a trabalhar em
determinado lugar. As dificuldades, tanto do Sertão como do Agreste, não
são poucas. Isso faz com que as pessoas prefiram a Capital. Isso é
notório de se observar, mas é algo a ser trabalhado, inclusive no que
diz respeito à convocação e à vocação, realmente, de quem vai ao
Seminário, se foi chamado realmente pelo Senhor Jesus Cristo para o
ministério, para a Sua santa obra.
Atualmente, a imagem
dos evangélicos na sociedade está maculada por causa da má atuação de
certos personagens. O senhor acha que os setores tradicionais devem
adotar medidas no intuito de limpar essa chamuscada imagem dos
religiosos em frente à sociedade?
Uma das coisas que
podemos observar é que a denominação batista, da Convenção Batista
Brasileira, ainda é muito respeitada na sociedade. Nós temos um papel
muito importante, que é pregar o Evangelho de Cristo, que nos foi
deixado na Bíblia Sagrada. O nosso princípio é este. E isto faz com que
as outras pessoas respeitem o Evangelho. Isso eu digo não por ser pastor
batista, mas a história exibe nossa importância e seriedade no trabalho
religioso, na ação social, e na vocação ministerial. Nós temos um
seminário próprio, nós temos formação para líderes, temos congregações e
igrejas espalhadas pelos municípios, onde pastores e irmãos se empenham
em proclamar o Evangelho de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Há
seriedade no trabalho, sim. Nosso principal trabalho é pregar o
Evangelho, que a única esperança para o ser humano é Jesus Cristo. Foi
essa a ordem que Ele mesmo nos deixou.
Fonte: Presentia