Alessandra Monteiro traduz o cotidiano em versos. Foto: Divulgação |
Com apenas 24 anos de idade, a escritora Alessandra Monteiro
vem se destacando no ambiente literário. Seus versos traduzem o
cotidiano e expressam novos olhares diante da simplicidade. Ela
conversou com a gente. Confira na íntegra:
Está
saindo do forno seu novo livro, ‘Como vivem as flores’. Como foi
a concepção da obra?
O processo começou durante a
pandemia, quando fiquei mais tempo em casa. Eu já tinha muitas
poesias guardadas, e pensei em publicá-las. Em 2021, fui atrás das
editoras e cheguei à Editora Viseu, do Paraná. Eles têm um
trabalho muito bom, e firmamos a parceria para produzir a obra. Em
dezembro, o livro ficou pronto. As pessoas já podem
adquiri-lo.
Você acha que, com a pandemia, as pessoas
passaram a ler mais?
Acredito que sim. Na pandemia, ou você
corria para o livro ou para assistir à televisão (risos). Em 2019, eu
li aproximadamente 40 livros. Em 2020, esse número saltou para 90
livros! Li muitas séries de livros, e muita gente que conheço fez a
mesma coisa. Vejo que a leitura aumentou, sim, bastante. Engana-se
quem pensa que a leitura está com os dias contados.
Você
é cristã. Sua fé aparece em seus versos?
Eu tenho poesias
relacionadas ao conteúdo cristão, mas esse é um lado que pretendo
trabalhar à parte, em outro momento. Se você pegar o livro ‘Como
vivem as flores’, por exemplo, não vai perceber que a autora que o
escreveu é cristã, até ler a biografia.
Uma das coisas que
acho incrível em Jesus é que, quando Ele veio à Terra, viveu como
uma pessoa comum, entre pessoas comuns. Foi a partir da vivência em
pequenas coisas que Ele nos trouxe grandes ensinamentos.
Em meu
livro, há poesias com temas como violência doméstica,
relacionamentos tóxicos, combate ao racismo, ensinamentos que ajudam
o próximo. E creio que nisso também está o amor divino.
Onde
as pessoas encontram o livro?
Tanto o livro físico quanto o
e-book estão disponíveis no site da Amazon e no site da Editora Viseu também.