Autor do livro ‘O Retorno de Jó’, Joseildo Amâncio conta detalhes sobre a obra e adianta alguns de seus projetos literários. Confira:
O senhor lançou recentemente o livro ‘O Retorno de Jó’. Como surgiu a ideia de escrever essa obra?
Já lancei quatro livros no período de dez anos: “Um convite à reflexão” em 2007, “Enriquecendo a vida” em 2008, “Superando conflitos” em 2009, e “Recuperando a paz financeira” em 2011. Cheguei a vender mais de dez mil exemplares. Mesmo assim, resolvi não fazer reimpressões dessas obras que esgotaram-se, pois resolvi mudar o foco. Passei dez anos sem publicar nada. Após uma profunda crise no contexto comercial, fui despertado a refletir sobre o livro de Jó de uma maneira especial. A partir dessa experiência surgiu o desejo de escrever sobre o personagem Jó numa versão diferente. Meu objetivo era desenvolver um livro não de ideias utópicas, mas um retrato de características humanas, que objetivava enriquecer a nossa existência. Um texto diferenciado, trazendo a perspectiva empresarial no contexto da história de Jó que dá uma nova visão da experiência dele.
O livro faz uma clara alusão a uma história bíblica. De que modo a Bíblia ainda pode falar para o ser humano na contemporaneidade?
A Bíblia é o maior manual de instrução econômica que existe. Nela encontramos indícios de que a educação financeira é a base para sustentar e transformar a família e a sociedade, ambas associadas e regidas por um sistema monetário, quer dizer, duas instituições que se movem a partir do trabalho que consequentemente gera renda, que gera sustento, que gera dinheiro. Na Bíblia, também, podemos encontrar evidências de que Deus não demoniza as riquezas, mas reprova o amor ao dinheiro (I Tm 6.10), sendo assim, muita gente tem uma visão equivocada sobre essa moeda de comércio. Algumas pessoas possuem uma perspectiva errada sobre enriquecimento. Na realidade, elas buscam soluções mágicas para obterem resultados econômicos assustadores em um curto espaço de tempo e acabam se frustrando, pois a liberdade financeira rápida e fácil é propensa a desastres irreparáveis. Nas Escrituras Sagradas o ser humano encontra as respostas para sua existência. Billy Graham disse: “A Bíblia é mais atual do que o jornal de amanhã.”
Na sua opinião, o mercado editorial de livros está em crise?
O mercado editorial foi impactado durante a pandemia que atingiu a economia do país, causando uma queda assustadora no faturamento das gráficas, editoras e livrarias. Muitas delas entraram em recuperação judicial, fechando suas portas - além disso, as publicações on-line afetaram as mesmas, pois os livros digitais (e-books), vieram para ficar, mas acredito que não irão substituir os impressos. O mercado editorial buscou reerguer-se adaptando-se as vendas de livros pela internet que se tornará predominante, pela comodidade que oferece, porém, não inviabilizará a existência de boas lojas físicas especializadas.
Quais são seus projetos profissionais?
Lancei esse ano o meu novo livro “O retorno de Jó: recomeçando com o que restou”. E também pretendo publicar mais duas obras no próximo ano. Uma voltada para a família atrelada a tecnologia e outra para a sociedade no contexto político. A primeira obra é “Pais e filhos na era digital”, e a segunda sobre “Educação política”. Acredito que esses dois livros irão beneficiar profundamente a vida de muitas pessoas. Em breve irei divulgar mais informações para os leitores sobre esses dois projetos literários.