Cantor da história e das crenças de um povo Que vive, que sonha, que luta e persiste. Por trás dos véus negros, vê um mundo novo Gerando acalanto em quem vive triste. A sua viola é harpa dourada Que em Caruaru é emoldurada, Sinônimo de graça, exemplo de glória, Talento inconteste que não há quem tome, E o livro do tempo registra teu nome, Rogério Meneses, cravado na história. Mais que Castro Alves, faz verso engajado E decanta o amor melhor que Vinicius; Igual a Flaubert, é mui destacado, Feito Baudelaire expressa suplícios. Forjado em ideias de um novo amanhã De Freire, Guareshi, Betto e Florestan, Vê nos livros fonte que jorra e produz. Buscando saberes, formando conjuntos, Fazendo sinapses de vários assuntos Vendo no horizonte o Mestre Jesus. É quase um Parnaso sua moradia. Na família, o cerne do saber dos sábios. Guarda nas palavras que o pai lhe dizia Preciosas pérolas de mil alfarrábios. Tem nas amizades a sua riqueza. Passado de luta; pres