Cheguei no buffet para realizar o casamento. Praticamente ninguém cristão. Um pastor era apenas para satisfazer o desejo da mãe do noivo. Situação constrangedora por si só e mais ainda porque marcaram comigo um horário em que a festa já estava rolando e para realizar a cerimônia teria que interromper a bebedeira. Quando anunciaram o pastor ouvi gracejos que me lev aram ao arrependimento de estar ali. Conseguimos o silêncio, cerimônia realizada e passando por entre os festivos convidados, um senhor daquele tipo que mesmo sem estar em situação de risco etílico, aproveita-se do copo para mostrar-se "o tal, gritou: — Ô crente! Desde minha adolescência não ouvia essa expressão para zombar. — Seu Deus ajuda um lutador a ganhar uma luta, mas nem se importa com uma mãe pobre que perde seu filho para uma simples diarréia? Que me diz? Confesso que nessas horas milhares de pensamentos tentam me dominar e me fazer perder a cabeça. Olhei bem para ele a fim de propositadamente constranger e con