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Mostrando postagens de setembro, 2021

Cordel visa à conscientização contra o crime de estupro

  Com o título ‘Estupro não é zoeira’, o cordelista Jénerson Alves, que também é jornalista, busca conscientizar a população acerca do estupro. Escrito em sextilhas, o texto conceitua o crime e aborda os impactos psicológicos do ato nas vítimas. O autor explica que decidiu escrever sobre o assunto após ser procurado por profissionais de educação, os quais buscavam ferramentas didáticas para abordar a temática em sala de aula. A capa do folheto foi produzida pelo ilustrador Matheus Vieira e expressa o conceito das feridas geradas na mente das mulheres que sofrem esse tipo de agressão. Para adquirir o folheto, basta entrar em contato com o autor, através do instagram @jenerson.alves. O poeta ainda publicou um vídeo com a declamação dos versos, disponibilizando-o gratuitamente no YouTube, no link abaixo:  

Aleir Galvão, um legado de conhecimento

  Éramos estudantes do 1º período de Letras na Fafica, em Caruaru. A aula era de Fundamentos da Educação. A professora, Maria Aleir Ribeiro Galvão – uma das maiores referências na região. Durante a aula, ela fez um comentário sobre a importância da interação entre família e escola: - É muito triste ver o olhar de uma criança, em uma apresentação escolar, procurando o pai ou a mãe na plateia e não os encontrando… Lembro-me que, de um por um, alguns alunos foram saindo da sala. Ao contrário do que alguns podem pensar, os estudantes não deixaram o local por indignação ou desprezo. O motivo foi outro: a sensibilidade para com o fazer educacional, de forma holística. - Ela fala sobre Educação de um jeito que faz a gente chorar… - foi o comentário de uma colega que ficou gravado no meu coração. Acho que essa frase sintetiza um pouco do trabalho dessa admirável educadora. Contudo, não era apenas o jeito de ela falar sobre Educação. Ela respirava Educação; ensinava até mesmo c

As 05 linguagens do amor em versos de cordel - por Jénerson Alves

  A primeira linguagem do amor São PALAVRAS leais DE AFIRMAÇÃO, Declaradas com luz e com verdade, Quando vindas do próprio coração, Multiplicam o amor e a alegria E apaziguam até um furacão! A segunda é o TEMPO EM QUALIDADE (Não é tempo por perto simplesmente), É total atenção e exclusiva, Pra sentir tudo quanto o outro sente, É presença real e inequívoca, Na essência. Não é só aparente. A terceira linguagem, são PRESENTES, Quando dados em firmes fundamentos. Não importa o valor (caro ou barato), Mas importa que portam pensamentos, Pois são símbolos tangíveis do amor, Expressões visuais de sentimentos. Já a quarta, são ATOS DE SERVIÇOS. Por exemplo, lavar, cozer, passar… Dedicar tempo, esforço e energia, Pra servir, sem de nada reclamar, São indícios reais de amor sincero, Que fazer vale mais do que falar. É a quinta linguagem o TOQUE FÍSICO, Quando feito da forma que convém, Um abraço, um beijinho, um cafuné, Um preâmbulo que até vai ma