quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Cordel visa à conscientização contra o crime de estupro

 

Com o título ‘Estupro não é zoeira’, o cordelista Jénerson Alves, que também é jornalista, busca conscientizar a população acerca do estupro. Escrito em sextilhas, o texto conceitua o crime e aborda os impactos psicológicos do ato nas vítimas.





O autor explica que decidiu escrever sobre o assunto após ser procurado por profissionais de educação, os quais buscavam ferramentas didáticas para abordar a temática em sala de aula. A capa do folheto foi produzida pelo ilustrador Matheus Vieira e expressa o conceito das feridas geradas na mente das mulheres que sofrem esse tipo de agressão.


Para adquirir o folheto, basta entrar em contato com o autor, através do instagram @jenerson.alves. O poeta ainda publicou um vídeo com a declamação dos versos, disponibilizando-o gratuitamente no YouTube, no link abaixo:




 

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Aleir Galvão, um legado de conhecimento

 


Éramos estudantes do 1º período de Letras na Fafica, em Caruaru. A aula era de Fundamentos da Educação. A professora, Maria Aleir Ribeiro Galvão – uma das maiores referências na região. Durante a aula, ela fez um comentário sobre a importância da interação entre família e escola:


- É muito triste ver o olhar de uma criança, em uma apresentação escolar, procurando o pai ou a mãe na plateia e não os encontrando…


Lembro-me que, de um por um, alguns alunos foram saindo da sala. Ao contrário do que alguns podem pensar, os estudantes não deixaram o local por indignação ou desprezo. O motivo foi outro: a sensibilidade para com o fazer educacional, de forma holística.


- Ela fala sobre Educação de um jeito que faz a gente chorar… - foi o comentário de uma colega que ficou gravado no meu coração.


Acho que essa frase sintetiza um pouco do trabalho dessa admirável educadora. Contudo, não era apenas o jeito de ela falar sobre Educação. Ela respirava Educação; ensinava até mesmo com o silêncio, com um olhar, com um sorriso. Aleir Galvão deixou um legado de conhecimento por onde passou. Além da Fafica, lecionou no Colégio Sagrado Coração – instituição de ensino que completou 101 anos de fundação recentemente. Foi secretária de Educação em Agrestina, município onde também foi diretora do Colégio Estadual Professor José Constantino. No Colégio Diocesano de Caruaru, Aleir atuava desde 1993. Na direção pedagógica, conduziu a escola aos elevados padrões onde ela se encontra atualmente. Ela contribuiu na educação de várias gerações da nossa região.


Na manhã de quinta-feira (09.09), recebi a triste notícia que Aleir nos deixou, aos 71 anos de idade. Ela estava há 12 dias internada em um hospital particular e teve falência múltipla dos órgãos.


Redijo essas frases com o coração em prantos. A educação perdeu uma das suas mais relevantes guerreiras. Aleir descobriu a vocação para o lecionato quando ainda era bem jovem. Nunca se furtou ao dever; sempre honrou seu labor e seus alunos. Havia lastro em suas palavras, fortaleza em seus ensinamentos, verdade em suas aulas. Um exemplo que nos arrasta à essência da Educação. As novas gerações de educadores têm muito a aprender, seguindo os passos dessa genial professora.



Jénerson Alves




segunda-feira, 6 de setembro de 2021

As 05 linguagens do amor em versos de cordel - por Jénerson Alves

 




A primeira linguagem do amor
São PALAVRAS leais DE AFIRMAÇÃO,
Declaradas com luz e com verdade,
Quando vindas do próprio coração,
Multiplicam o amor e a alegria
E apaziguam até um furacão!



A segunda é o TEMPO EM QUALIDADE
(Não é tempo por perto simplesmente),
É total atenção e exclusiva,
Pra sentir tudo quanto o outro sente,
É presença real e inequívoca,
Na essência. Não é só aparente.


A terceira linguagem, são PRESENTES,
Quando dados em firmes fundamentos.
Não importa o valor (caro ou barato),
Mas importa que portam pensamentos,
Pois são símbolos tangíveis do amor,
Expressões visuais de sentimentos.


Já a quarta, são ATOS DE SERVIÇOS.
Por exemplo, lavar, cozer, passar…
Dedicar tempo, esforço e energia,
Pra servir, sem de nada reclamar,
São indícios reais de amor sincero,
Que fazer vale mais do que falar.


É a quinta linguagem o TOQUE FÍSICO,
Quando feito da forma que convém,
Um abraço, um beijinho, um cafuné,
Um preâmbulo que até vai mais além…
É um toque que toca o coração
Quando um quer (e o outro quer também).


Qual a sua linguagem? Você sabe?
E a do cônjuge? Você sente o valor?
Examine, pesquise, fale, ouça,
Veja o outro com brilho, afeto e cor,
Busque a paz, a bondade, a alegria,
Para ser poliglota do amor!



(Adaptado de Gary Champan, As 5 linguagens do amor. Ed. Mundo Cristão)


Autor: Jénerson Alves

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