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Mostrando postagens de agosto, 2008

Papa-figo: Um filé de filme

Tive o privilégio de assistir a uma das exibições do filme “Papa-figo”, no Teatro João Lyra Filho. O longa é a mais recente produção do professor Menelau Júnior. Incrível como ele conseguiu reunir alunos e professores e, por meio de uma produção independente, produzir algo tão fascinante. O filme “ressuscita” a lenda urbana do psicopata que se alimenta do fígado de crianças. Inicia mostrando o caso fictício do assassinato de uma menina na cidade de Sairé-PE, há 30 anos. O irmão da vítima (interpretado pelo professor Veridiano Santos) torna-se investigador, em uma busca incontrolável para se vingar do homicida. Entretanto, ele necessitará da ajuda de uma adolescente, vivenciada pela jovem Renata Danyella. A atriz é um “filé” (no bom sentido, claro). De momentos de intimismo e reflexão a momentos de luta corporal, passando por cenas de romance, a beldade mostrou talento e versatilidade. Com esses comentários, quero registrar a minha felicidade em testemunhar o nascimento de uma grande es

Ela

Foi-não-foi, me pego pensando nela. Na verdade, penso nela todo instante – é que só percebo que é nela que estou pensando de vez em quando… Recordo-me da primeira vez que a vi… Ela refletia um brilho especial… Pode parecer piegas, mas é verdade! A partir daquele instante, ela “seqüestrou” meus olhos de tal forma que eu não conseguia olhar mais para nada, só para ela. Mais do que isso: quando voltei para casa, não consegui dormir, pois minha mente eternizou os poucos segundos que eu havia compartilhado com ela… Aos poucos, ela foi “seqüestrando” mais do que simplesmente os meus olhos. Minto. Não seqüestrou. Eu lhe dei. Sim! Ela não me pediu, acho que até nem queria que eu tivesse lhe dado, mas… Eu lhe entreguei meus olhos, meus pensamentos, meu coração… O meu melhor momento de cada dia é dedicado a ela. Não precisa acontecer nada, só basta vê-la… Que há de tão interessante nela? Não sei! É um mistério… Sabe… Às vezes, eu nem sei o que gostaria de ouvir, mas gosto do que ela me diz… Às v

TU QUOQUE

“Você também”. É esse o significado do termo latino que intitula este artigo. Refere-se a uma estratégia de debate embasada em rebater uma crítica com um ataque pessoal ao oponente. Desta forma, apresenta-se a contradição entre a pregação e o testemunho do opositor. Em outras palavras, é um “cala a boca, que tu também estás errado!”. Nestes tempos de campanhas políticas, é comum esse tipo de argumentação figurar – tanto nos discursos, quanto nos comícios e nos debates. Entretanto, temos de perceber que a utilização desse recurso pelos candidatos tem somente um objetivo: tirar a credibilidade do rival. Mas, atentemos para o fato de que, quando utilizado, o “tu quoque” faz com que o foco do debate seja desviado. Ao invés de discutir-se o tema levantado, passa-se a questionar a ética e a moral dos envolvidos. Em Caruaru, a campanha eleitoral – ainda – está “morna”. Ou seja, os candidatos não estão “trocando farpas” entre si. Nosso desejo é que esse tom perdure até o dia 5 de outubro. Afin