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Mostrando postagens de janeiro, 2012

Amor banal x Amor real

Acabo de dar uma rápida olhada nas mensagens que me chegam via Orkut, Facebook, E-mail, Twitter e celular. Percebo quão banalizadas estão duas palavras que considero da mais alta importância: Amo Você. Reflito diante de frases copiadas não sei de onde e enviadas para “todos os amigos” das redes sociais. Vejo que recebo palavras de carinho on-line oriundas de pessoas que não costumam, sequer, responder a cumprimentos meus no cotidiano. Imagino que esse tipo de gente, que não consegue amar na vida real, deve fazer do mundo virtual uma espécie de válvula de escape, no qual o computador serve de ‘analgésico’ diante da dor provocada pelo vazio existencial que lhes crucia. Na internet, não há contato. Não há estresse, não há ‘cara feia’, não há canseira, não há vida. Há apenas ‘emoctions’ e desenhos bem fofinhos, que tornam a página da web “linda” – mesmo que a página da existência seja marcada por conflitos e inseguranças. Fica fácil amar pelo teclado, mas as quatro letras que formam a pa