Admito que eu bem que queria ouvir um ‘não’. Pronto. Ponto. Mas, nem isso. Pior do que um ‘não’, é a indiferença. O ‘não’ é o retrato de um amor negado. É ela proferir que sente repulsa pelo que há de mais nobre no meu coração. A indiferença, porém, é o total desprezo pelo meu afeto. Quão dolorido é saber que ela sabe que isso dói tanto dentro de mim que extravasa pelos meus olhos, mas ela não liga. Isso me frustra. Sinto-me um nada (que é menos do que ‘ninguém’). Ah! Ela me mata, lentamente, quando não dá qualquer valoração ao meu sentimento, ao meu espírito que tenta entrar em consonância com o dela. Minhas mensagens são deletadas do seu celular, antes mesmo de serem lidas. Meu número na agenda dela serve como um sinal de que não é para atender. Como é triste querer abraçá-la, mas isso não é possível. A explicação é simples, resume-se a três palavras: ela não quer. Bem que eu gostaria de entender o(s) motivo(s) de ela não (me) querer, mas acho que essa parte é incompreensível.