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Mostrando postagens de dezembro, 2013

Confissão de amigo

Eu vi os teus olhos tristes E fiquei preocupado, Porque sou acostumado A vê-los com alegria. E apenas gaguejei, Sem saber o que dizer... Eu queria converter Tua noite em novo dia. Posso não ser muito bom Pra falar palavras belas (E, assim, por meio delas Confortar a tua alma...) Mas, dentro de mim, existe Algo que nem sei dizer... É vontade de fazer Que recuperes a calma. Olha, eu não posso falar Como deves proceder Pra semear o prazer, Alterar tua emoção, Nem deletar os percalços Que te fazem lamentar, Mas eu te dou meu olhar, Meu ombro, meu coração... Se quiseres, podes bem Contar o que estás sentindo, Que ficarei te ouvindo E não vou interferir. Bem sei que não sou perfeito, Pouco tenho a ajudar. Eu sou péssimo pra falar, Mas estou pronto a ouvir.

A Cruz, o Arco-Íris e a Voz

No País do futebol, o sentimento de ‘torcida’ espraia-se por diversas dimensões do ser. Inclusive para a religião. Quando o religioso é tomado por este sentimento, o caso é sério, pois perde a capacidade de discernir, de dialogar, de praticar a reflexão. Ao invés de conversas, aparece um vociferar de múltiplas tonalidades, no meio da qual nenhum discurso pode ser inteligível. Infelizmente, tem sido esse o cenário, no meio evangélico brasileiro, quando se trata da questão da homoafetividade. Historicamente, o assunto é espinhoso e motivo de celeumas e discussões. Aliás, a forma como a religião lida com a sexualidade de um modo geral (inclusive a hetero) é, via de regra, baseada em tabus. Com o avanço das lutas sociais de minorias como o movimento LGBT, que começa a alcançar espaços, os religiosos necessitam demarcar, também, espaço no debate público. O terreno fica fértil para excessos. De ambos os lados. Vale lembrar que esta temática constituiu-se uma das tônicas das eleições de

Fagulhas de esperança na Educação

Apresentação de estudantes na X Expo Recentemente, vivenciei dois momentos que me marcaram. Em ambos, surgiram luzes em minha consciência acerca do futuro da Educação. Percebi que é possível, sim, construir um novo devir, com novos significados e novos horizontes. O primeiro deles foi no domingo (24.11). No Parque Ambientalista Severino Montenegro, aconteceu a 10ª Exposição de Conhecimentos do Colégio Criativo, de Caruaru. O dia inteiro foi marcado por atrações artísticas, espetáculos promovidos pelos próprios estudantes, bem como apresentações em stands com temáticas enfocando o meio ambiente. Diferentemente do que normalmente acontece quanto a esse tópico, as propostas apresentadas conectavam-se com a realidade, traduzindo-se em atitudes simples que podem ser incorporadas ao cotidiano das pessoas para a consolidação de uma nova cultura, a qual traduz a sustentabilidade como uma práxis comum. Além disso, a mostra homenageou nomes com reconhecida luta pela causa ambiental