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Mostrando postagens de janeiro, 2019

Uma lágrima para Shalon

Como vate que andeja por aí, Transformando em poema a existência, Numa bela manhã de doce essência Entre estrofes e rimas eu te vi. No lampejo dos sonhos outonais, Atendi teus pedidos liriais Nos repentes poéticos que cantei. Em compêndio de vastos universos, Tu choraste escutando os tristes versos Que do cofre do peito eu retirei. Tu vivias, sorrindo, tão feliz... Tua voz, uma harpa divinal, O teu ser, uma efígie magistral, Um orgulho pr’os pais e pr’o país... Desviando das torpes coisas fúteis, Defendeste na vida causas úteis, Traduzindo o labor em sacro teste, Mas por fétidos micróbios deletérios, Numa noite plangente de mistérios, Tu voaste à mansão do Pai Celeste. Mesmo longe, do ponto geográfico, Tua luz refulgia em todo canto. Hoje o quadro é de angústia, sobra pranto, E pra pintar novos versos falta gráfico. Toda a terra, espantada, se elucubra (Vendo um monstro cruel de face rubra), Mas no céu, nova estrela apareceu. Entretanto, impossível é ol