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Mostrando postagens de 2008

Mas que não seja só isso…

Foi bom. Gritei, pulei, participei de “trenzinhos” e “círculos” frenéticos e animados. Confesso que também fiquei frenético e animado. Estou me referindo à minha conduta durante a Marcha com Jesus, evento que houve em nossa cidade, no dia 27 de setembro. Logo de início, fiquei maravilhado com as milhares de pessoas que lotaram a Avenida Agamenon Magalhães, tendo como fundo musical canções religiosas com letras embasadas na Palavra do Senhor. Essa é a prova viva do nosso poder de mobilização, de quanto o nosso povo, apesar das distinções doutrinárias, se une em prol de um serviço mais amplo. Fiquei feliz ao ver, no final da festa, que milhares de pessoas se reuniram, mas não houve um acidente ou incidente, bem como não houve um cigarro aceso, tampouco houve uma lata de cerveja ou aguardente aberta, pois era o povo do Senhor Jesus que estava reunido. Foi lindo rever irmãos(ãs) das mais diversas denominações, todos estampando um sorriso no rosto, com os olhos brilhando de emoção. Mais lin

24 horas e uma vida inteira

Sério, por que será que o dia só tem 24 horas? Eis uma dúvida que invade constantemente o meu coração. É que o cotidiano vem produzindo um frenesi tremendo na vida das pessoas. Não há mais tempo para nada! Vejo somente pessoas trabalhando, trabalhando e trabalhando, sem tempo algum para realizarem qualquer outra tarefa. As pessoas não trabalham mais para viver, mas vivem para trabalhar.Estou falando isso por experiência própria. Quanto tempo faz que eu não consigo sequer parar algumas horas, em pleno fim de semana para me divertir um pouco com pessoas que amo? Talvez você, leitor, esteja na mesma situação que eu... Quanto tempo faz que você saiu com sua esposa? Quanto tempo faz que você sentou no chão com seu filho e se deixou levar na viagem ao mundo da imaginação infantil? Quanto tempo faz que você tirou alguns minutos para ligar para um amigo que não vê há anos e dizer que ele é importante para você? Quanto tempo faz, até mesmo que você se curvou diante do Criador de todas as coisas

Papa-figo: Um filé de filme

Tive o privilégio de assistir a uma das exibições do filme “Papa-figo”, no Teatro João Lyra Filho. O longa é a mais recente produção do professor Menelau Júnior. Incrível como ele conseguiu reunir alunos e professores e, por meio de uma produção independente, produzir algo tão fascinante. O filme “ressuscita” a lenda urbana do psicopata que se alimenta do fígado de crianças. Inicia mostrando o caso fictício do assassinato de uma menina na cidade de Sairé-PE, há 30 anos. O irmão da vítima (interpretado pelo professor Veridiano Santos) torna-se investigador, em uma busca incontrolável para se vingar do homicida. Entretanto, ele necessitará da ajuda de uma adolescente, vivenciada pela jovem Renata Danyella. A atriz é um “filé” (no bom sentido, claro). De momentos de intimismo e reflexão a momentos de luta corporal, passando por cenas de romance, a beldade mostrou talento e versatilidade. Com esses comentários, quero registrar a minha felicidade em testemunhar o nascimento de uma grande es

Ela

Foi-não-foi, me pego pensando nela. Na verdade, penso nela todo instante – é que só percebo que é nela que estou pensando de vez em quando… Recordo-me da primeira vez que a vi… Ela refletia um brilho especial… Pode parecer piegas, mas é verdade! A partir daquele instante, ela “seqüestrou” meus olhos de tal forma que eu não conseguia olhar mais para nada, só para ela. Mais do que isso: quando voltei para casa, não consegui dormir, pois minha mente eternizou os poucos segundos que eu havia compartilhado com ela… Aos poucos, ela foi “seqüestrando” mais do que simplesmente os meus olhos. Minto. Não seqüestrou. Eu lhe dei. Sim! Ela não me pediu, acho que até nem queria que eu tivesse lhe dado, mas… Eu lhe entreguei meus olhos, meus pensamentos, meu coração… O meu melhor momento de cada dia é dedicado a ela. Não precisa acontecer nada, só basta vê-la… Que há de tão interessante nela? Não sei! É um mistério… Sabe… Às vezes, eu nem sei o que gostaria de ouvir, mas gosto do que ela me diz… Às v

TU QUOQUE

“Você também”. É esse o significado do termo latino que intitula este artigo. Refere-se a uma estratégia de debate embasada em rebater uma crítica com um ataque pessoal ao oponente. Desta forma, apresenta-se a contradição entre a pregação e o testemunho do opositor. Em outras palavras, é um “cala a boca, que tu também estás errado!”. Nestes tempos de campanhas políticas, é comum esse tipo de argumentação figurar – tanto nos discursos, quanto nos comícios e nos debates. Entretanto, temos de perceber que a utilização desse recurso pelos candidatos tem somente um objetivo: tirar a credibilidade do rival. Mas, atentemos para o fato de que, quando utilizado, o “tu quoque” faz com que o foco do debate seja desviado. Ao invés de discutir-se o tema levantado, passa-se a questionar a ética e a moral dos envolvidos. Em Caruaru, a campanha eleitoral – ainda – está “morna”. Ou seja, os candidatos não estão “trocando farpas” entre si. Nosso desejo é que esse tom perdure até o dia 5 de outubro. Afin

Mídia, povo e bom-senso

Vou voar para o páramo da pureza, Com o éter de Deus me embriagar, Pra mim mesmo eu irei inter-rogar: O que há é imprensa ou é empresa? Se o incerto só perde a incerteza Quando passa nas páginas dos jornais, Pode um santo virar um satanás Que a mídia falando encontra crente. Quem na mão tem a massa quer somente Ter na mão mais dinheiro e nada mais. Se um escândalo qualquer acontecer Vira guerra entre falsos moralistas, Ficam a postos milhões de jornalistas Disparando matérias pra vender. Por faltar senso e ética vão fazer O que a massa sem “massa” quer comprar. Quem na guerra das vendas não entrar, Foge logo do campo ou se explode. O poder é tão grande e ninguém pode O poder dessa mídia mensurar. Quem do seu próprio ventre se assenhora Tem veneno igualmente cobra brava... Um Roberto Marinho, que pensava Que era deus, mas voltou ao pó outrora É a prova que quem sorrir, chora No efêmero labor dos pecadores, Vira pobre de luz e de amores (Muito embora na grana ‘inda enriqueça)... Esses ta

Manifesto contra a leitura

Estou traumatizado. As aulas vão reiniciar semana que vem e estou bastante apreensivo com isso. Recordo-me do olhar iracundo de um jovenzinho de 15 anos que, ao me ver entrar na sala ano passado, expôs seu sentimento de total desconforto. O motivo: "o senhor nos manda ler demais, e eu detesto ler!". Seria cômico, mas é trágico. E, mais trágico ainda, é lembrar que toda a sala apoiou a afirmação do elemento, mostrando-se contra a "torturante" arte de ler. Eu até tentei argumentar, dizendo que a leitura é bem mais do que uma simples decodificação de sinais gráficos, mas sim, uma ferramenta que possibilita o ser humano enxergar o mundo de uma forma mais ampla, compreendendo nuances e decifrando entrelinhas. Mas, isso não serviu para nada. E, após passar as "férias" pensando nesse acontecimento, cheguei à conclusão de que eles estão certos. Ler é chato! Sim! É chato quando a leitura é imposta, da forma que faz a maior parte dos "centros de aprendizagem&qu

O discípulo em uma sociedade pós-moderna

Calma! Reconheço que esse título é capaz de assustar qualquer um, mas quero, a princípio, informá-lo que longe de mim está o desejo de redigir um artigo científico ou um tratado teológico sobre esse tema. Quero apenas convidá-lo a passear comigo por estas poucas linhas e, no transcorrer delas, dialogarmos (sim, por que não?) sobre um tema tão importante para aqueles que anseiam incorporar o caráter de Cristo no seu próprio caráter. Ok. Discípulo é aquele que sela as palavras de Deus no seu coração (Is 8:16), isto é, quem põe a lei do Senhor no centro de suas vontades, idéias e sentimentos. Quanto a isso, tudo bem, nenhuma novidade. Afinal, escutamos essa definição em tudo quanto é culto - doutrina, oração, mocidade, proclamação, escola bíblica... enfim, nós já internalizamos esse conceito em nossa vida. Por isso mesmo, poderíamos resumir e dizer que discípulos somos nós, concorda? Então, o assunto de nossa conversa é a maneira que nós devemos proceder em uma sociedade pós-moderna. Cert