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Mostrando postagens de 2013

Confissão de amigo

Eu vi os teus olhos tristes E fiquei preocupado, Porque sou acostumado A vê-los com alegria. E apenas gaguejei, Sem saber o que dizer... Eu queria converter Tua noite em novo dia. Posso não ser muito bom Pra falar palavras belas (E, assim, por meio delas Confortar a tua alma...) Mas, dentro de mim, existe Algo que nem sei dizer... É vontade de fazer Que recuperes a calma. Olha, eu não posso falar Como deves proceder Pra semear o prazer, Alterar tua emoção, Nem deletar os percalços Que te fazem lamentar, Mas eu te dou meu olhar, Meu ombro, meu coração... Se quiseres, podes bem Contar o que estás sentindo, Que ficarei te ouvindo E não vou interferir. Bem sei que não sou perfeito, Pouco tenho a ajudar. Eu sou péssimo pra falar, Mas estou pronto a ouvir.

A Cruz, o Arco-Íris e a Voz

No País do futebol, o sentimento de ‘torcida’ espraia-se por diversas dimensões do ser. Inclusive para a religião. Quando o religioso é tomado por este sentimento, o caso é sério, pois perde a capacidade de discernir, de dialogar, de praticar a reflexão. Ao invés de conversas, aparece um vociferar de múltiplas tonalidades, no meio da qual nenhum discurso pode ser inteligível. Infelizmente, tem sido esse o cenário, no meio evangélico brasileiro, quando se trata da questão da homoafetividade. Historicamente, o assunto é espinhoso e motivo de celeumas e discussões. Aliás, a forma como a religião lida com a sexualidade de um modo geral (inclusive a hetero) é, via de regra, baseada em tabus. Com o avanço das lutas sociais de minorias como o movimento LGBT, que começa a alcançar espaços, os religiosos necessitam demarcar, também, espaço no debate público. O terreno fica fértil para excessos. De ambos os lados. Vale lembrar que esta temática constituiu-se uma das tônicas das eleições de

Fagulhas de esperança na Educação

Apresentação de estudantes na X Expo Recentemente, vivenciei dois momentos que me marcaram. Em ambos, surgiram luzes em minha consciência acerca do futuro da Educação. Percebi que é possível, sim, construir um novo devir, com novos significados e novos horizontes. O primeiro deles foi no domingo (24.11). No Parque Ambientalista Severino Montenegro, aconteceu a 10ª Exposição de Conhecimentos do Colégio Criativo, de Caruaru. O dia inteiro foi marcado por atrações artísticas, espetáculos promovidos pelos próprios estudantes, bem como apresentações em stands com temáticas enfocando o meio ambiente. Diferentemente do que normalmente acontece quanto a esse tópico, as propostas apresentadas conectavam-se com a realidade, traduzindo-se em atitudes simples que podem ser incorporadas ao cotidiano das pessoas para a consolidação de uma nova cultura, a qual traduz a sustentabilidade como uma práxis comum. Além disso, a mostra homenageou nomes com reconhecida luta pela causa ambiental

Perdi a cabeça com a pergunta

Cheguei no buffet para realizar o casamento. Praticamente ninguém cristão. Um pastor era apenas para satisfazer o desejo da mãe do noivo. Situação constrangedora por si só e mais ainda porque marcaram comigo um horário em que a festa já estava rolando e para realizar a cerimônia teria que interromper a bebedeira. Quando anunciaram o pastor ouvi gracejos que me lev aram ao arrependimento de estar ali. Conseguimos o silêncio, cerimônia realizada e passando por entre os festivos convidados, um senhor daquele tipo que mesmo sem estar em situação de risco etílico, aproveita-se do copo para mostrar-se "o tal, gritou: — Ô crente! Desde minha adolescência não ouvia essa expressão para zombar. — Seu Deus ajuda um lutador a ganhar uma luta, mas nem se importa com uma mãe pobre que perde seu filho para uma simples diarréia? Que me diz? Confesso que nessas horas milhares de pensamentos tentam me dominar e me fazer perder a cabeça. Olhei bem para ele a fim de propositadamente constranger e con

Milagres...

Não precisa decote ou minissaia

Foto extraída de   www.assimsefaz.com.br Não precisa a mulher se preocupar Com a roupa mais cara da boutique, Se a vizinha é mais rica ou é mais chique, Ou se à moda ela deve se adequar. Mais que isso, é melhor ela buscar Atingir a maior sabedoria, Que a virtude só cresce a cada dia, E a beleza? O tempo faz que caia! Não precisa decote ou minissaia, Se ela tem elegância e simpatia. Quem só julga o valor pela embalagem Do miolo não soma a condição. Não conhece o que há no coração Quem se pauta somente na imagem. Quem se ocupa com brilho e maquiagem Comumente possui alma vazia! Eu prefiro a mulher que alumia Com o brilho do cerne que se espraia. Não precisa decote ou minissaia, Se ela tem elegância e simpatia. Não precisa ficar louca por ‘macho’, Mudar voz para ver se pinta um clima, Dançar funk pra saia ir para cima Sem notar que a moral vai para baixo. Se ela tem tanta luz que eu até acho Que é o Sol quem reflete, ela irradia, E sua voz é sono

Um fora em alto estilo

Eu antes te imaginava Comigo do início ao fim, Hoje eu já não penso mais, Não és flor no meu jardim. Pois é. Não te amo mais E estou feliz assim.

Tá querendo o quê?

Cantando Ziriguidum, Ouvindo Tcheretchetchê, Pre-pa-ra, faz quadradinho, (Mas não reflete nem lê). Quando a coisa sai errada, Gatinha assanhada, Você tá querendo o quê?

Quadrinhas soltas no ar...

Deixa eu plantar primavera No jardim do coração? Pra ter uma nova era Dentro da tua emoção. Deixa eu ser o sol nascente No teu escuro horizonte? Ou uma estrela cadente Rasgando o cume do monte? Deixa eu te fazer sonhar No meu colo ou nos meus braços? Ou te fazer desmaiar No êxtase dos meus abraços? Deixa eu te fazer carinho Seja de dia ou de noite, E fazer da cama ninho Pra passarmos o pernoite? Deixa eu te cantar meu canto Só pra tentar te encantar? Deixa eu ser teu, que garanto Que nunca vou te deixar...

Entrevista com Hernandes Dias Lopes

Uma das mais respeitadas lideranças evangélicas em todo o país. O pastor Hernandes Dias Lopes, que também é escritor – com cerca de 100 títulos publicados – conversou com exclusividade com a nossa equipe sobre os rumos da Igreja Evangélica no Brasil e analisou aspectos da política do país. Lopes esteve em Caruaru na manhã do dia 13, ministrando na Igreja Evangélica Vale da Bênção Central. A vinda do pastor ao município foi articulada com a equipe da Livraria Luz e Vida – a qual está montando uma filial em Caruaru, que funcionará no North Shopping – e a Editora Hagnos, responsável pela publicação da maior parte dos livros do pastor. Eis a entrevista: PRESENTIA – Pastor, em seu mais recente livro, intitulado ‘Para onde caminha a Igreja’, o senhor fala que a Igreja Evangélica Brasileira está em crise. Quais são os aspectos dessa crise?  HERNANDES DIAS LOPES – A crise da chamada Igreja Evangélica Brasileira, em meu entendimento, passa por alguns aspectos. Primeiro, há um segment

Victor. Apenas Victor

Ele tem 14 anos. Apesar da pouca idade, consegue dar lições de vida, mais preciosas do que ouro e prata, para quem se aproxima dele. Essas lições não são dadas através de discursos, mas de ações simples que fazem parte do seu caráter. Estou falando de Victor. É assim que o chamamos. Victor. Apenas Victor. Uma das lições que aprendo com ele é que carinho não é coisa que se guarda. Pelo contrário. Carinho existe para ser dado. Palavras doces existem para ser proferidas e adoçar a alma de quem as ouve. Ele é assim. Sua voz lança flores por onde passa, fazendo cessar tristezas e semeando esperanças. Não são raros os momentos nos quais ele profere frases de gratidão e fé, tanto para os pais, quanto para as irmãs, para os amigos. E não são lisonjas baratas e hipócritas. São expressões vivas de um coração que capta a beleza, de olhos que enxergam o puro e de lábios sinceros. Quero aprender a seguir esse exemplo dele. Quero ter palavras doces, mesmo diante de dissabores. Com ele, eu t

É triste...

É triste chegar em casa e não te ter mais para me receber com alívio e alegria. É confuso ficar confuso e não poder ouvir mais tua voz, para me orientar  (e, mesmo quando não mais podias me orientar, tua voz mostrava que eu não estava só. Se bem que, acho que isso também é orientação, pois apontava a um porto...) É difícil lembrar de esquecer que a lacuna é impreenchível, a lembrança é  inesquecível, a saudade é indeletável... É duro assumir que a vida está ainda mais dura, pois a dor perdura... É dolorido reconhecer que dói... É... Acho que não cresci o suficiente. Não sei cuidar de mim. Não sei o que virá. Não sei o que farei no devir. Preciso reconfigurar minha vida; ressignificar locais; reconstruir ideias; reposicionar-me. Mas é mais simples enfocar minhas energias no cotidiano... não sei fazer plano... É... É hora de chorar... orar... Não sei o que de mim será, mas sei que o Eterno se compadece de todos nós, simples humanos, mortais..

'Pout-porri' de Poemas

Como sorrir, se há lágrimas? Como chorar, se há riso? Num mar de interrogações, Da balsa da fé preciso... ============================= Um príncipe sei que não sou (E sê-lo eu jamais queria)... Eu gosto é da alegria, Liberdade é o meu show... Por isso, vivendo eu vou, Com meu jeito meio louco, Abafo todo sufoco, Prefiro a felicidade, A ciência, a liberdade, Amo muito e sofro pouco. ================================= É tempo de quietude, Solitude. É tempo de refletir, Mas em frente ir. É tempo de caminhar, Chorar Ch(orar) Orar... Ar!!! ================================= Está bem. Eu entendi. Sou só um cara legal. Não te faço bem, nem mal, Eu valho pouco pra ti... Tu não estás nem aí Se estou no mundo da lua, Se eu padeço na rua, Se estou sem céu e sem chão, Porque o meu coração Nunca foi seara tua. Tudo bem. Eu não me meto Na redoma que puseste E aquilo que não quiseste Te outorgar eu não prometo. Não te escrevo mais soneto P

Pobre Moça

Me escute, pobre moça, Estou vendo em seu olhar Que as feridas em sua alma Lhe impedem de sonhar Essa triste noite escura Não tem brilho de luar E o temporal de lágrimas Que parece não cessar. Mas eu sou verão Pr’ o seu coração Transformo esse pranto Em nova canção Tua morbidez converto em sorriso Teu inferno etéreo será paraíso No jardim da vida terás nova flora Depois desta noite serei tua aurora Sem choro, sem dor, somente com amor Mas eu sou verão Pr’ o seu coração Transformo esse pranto Em nova canção

Valorizando a nova geração

O título desse artigo é o tema abordado em 2013 pelas igrejas ligadas à Convenção Batista Brasileira (CBB). A entidade reúne mais de 1 milhão de pessoas, espalhadas em quase 8 mil igrejas pelo país. O desafio de valorizar a nova geração imbrica-se ao objetivo de estimular os cristãos batistas de todo o país a valorizar as crianças, adolescentes e jovens, com ações educacionais e sociais que possibilitem o desenvolvimento espiritual, físico e mental da nova geração, como também promover o combate à violência, pedofilia, prostituição e trabalho infantil. Para isso, portanto, é necessário investir em diversos tipos de atividades, cujo intento seja a transformação da sociedade através da inserção do Evangelho na Cultura. De modo que essa ‘nova geração’ integra tanto os membros da comunidade religiosa, como também – e talvez principalmente –os chamados“não-cristãos”. Vive-se um momento em que a juventude passa por grandes dilemas. Muitas vezes desassistida do Estado, essa parcela da pop

Poema de Agnes Caroline

olho para dentro não me vejo melhor nem pior crer em Deus é como amar só conhece quem sente só vive em Deus quem o sente, e quem não o sente não julgo, não excluo não são todos  que tem corações abertos ao desconhecido. Ao meu 'Deusconhecido' MARAVILHOSO EU CHAMO DE DEUS.. e você? chame de respeito, humanismo, do que quiser, apenas sinta, seja, e mude!! Religião não define,  ela apenas muda e conforta, mas só faz isso se você quiser (A.C) Bailarina Azul

Janelas

Há quebradas e barulhentas há limpas e grudentas Coloridas, marfins, amarelas, Defeituosas, novas, velhas. Tem a do carro, pro cachorrinho tomar ar Tem a do prédio, que é pra a vista a gente admirar Tem a janela do google, onde buscamos conhecimento e tem janela sem janela, só o buraco no cimento Não são as da casa do imperador as mais lindas pra mim você pode discordar, mas eu penso assim: As mais gostosas de se ver são as pequeninas e singelas pois não há janela mais bela que aquela do sorriso de uma criança banguela. (Nubia Maher)