Não foi uma nem duas vezes. Em encontros com amigos, quando começavam a cantar “Eu leio Rookmaaker” sempre alguém perguntava: “Quem foi esse, mesmo?” Pois bem, hoje (27 de fevereiro) completam-se exatos 100 anos do ‘Hans’, como era chamado pelos amigos. Nascido em Haia, na Holanda, Rookmaaker se tornou cadete naval do exército holandês em 1939. Dois anos depois, com a Holanda sob o jugo de Hitler, Rookmaaker chegou a ser preso, mediante a justificativa de estar com literatura “antialemã”. Ele estava se relacionando com uma judia, chamada Hendrika Beatrix Spetter, com quem trocou cartas até 1942, quando a comunicação foi cessada. Apenas após solto, ao voltar à Holanda, Hans descobriu que sua amada e a família foram enviadas a Auschwitz. Na solidão da prisão, Rookmaaker leu a Bíblia e converteu-se ao Cristianismo. Foi apresentado à filosofia cosmonômica – a qual, entre outros fatores, é composta pela compreensão da ordem divina da criação. Pois bem. Após sair da prisão, em 194